sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Destaque Oficina do Livro

Francisco Serrano, jornalista e colaborador da Oxford Business Group, apresenta a realidade complicada que se tem seguido à Primavera Árabe, período durante o qual viajou entre Argel e o Cairo.
O jornalista viveu em Jeddah, Tunes e Casablanca entre 2008 e 2010, além de ter feito a cobertura sobre o período da revolução no Egipto, o partido islamita na Tunísia, as primeiras eleições depois da queda de Ben Ali, a guerra na Líbia e o Egipto pós revolucionário.
O livro terá a sua apresentação no dia 29 de Janeiro (18h30) na Livraria Buchholz, com a presença de Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros.



A Captura de Abdel Karim (Francisco Serrano)



“ Encontrei violência e ,acima de tudo, o absurdo da distribuição. Vi mortos, mas os vivos estavam sempre em pior estado, e, em cada um deles , a insurreição. Imaginei este livro como um retrato do autoritarismo estatal, mas acabei imerso na instabilidade da sua queda.”
Relatos de uma viagem pelo Norte de África

A Captura de Abdel Karim é uma grande reportagem pelo Norte de África.
Quatro capítulos, quatro países: Argélia, Tunísia, Líbia pós-Kadhafi e Egito, numa época marcada, após a queda dos regimes ditatoriais, pelas convulsões revolucionárias.
Por onde passa, o autor devolve-nos o panorama geral da cultura, dos povos, da História colonial passada e atual de uma região em recente revolução nunca esquecendo que a história é feita de vidas das pessoas que assistem à mudança.
Francisco Serrano explora locais inusitados, pouco conhecidos, fala com autoridades e com anónimos, acrescentando uma dimensão mais crível e real dos factos. Questões como a influência e interesses do Ocidente, bem como a complexa situação do Afeganistão.
Neste constante jogo entre passado-presente-futuro e nesta narrativa, com um certo contorno intimista, um ocidental de olhar imparcial informa, relata e perspectiva um futuro, sem nunca impor a sua visão ao leitor, mas convidando-o a refletir sem ideias preconcebidas.
O livro faz-se da viagem; a viagem, da cultura e esta, das pessoas que vivem nestas páginas e que aqui se encontram com o leitor.

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